Abertura Arquidiocesana do Jubileu 2025 reuniu mais de 4 mil fiéis
Na Solenidade da Sagrada Família, Jesus, Maria e José, 29 de dezembro de 2024, data estabelecida pelo Papa Francisco, na Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário do Ano de 2025, para a abertura do Ano Jubilar em todas as catedrais e concatedrais do mundo, a Arquidiocese de Ribeirão Preto reuniu o povo de Deus para dar início as atividades jubilares do Ano Santo que tem o tema: “Peregrinos de Esperança”. As orientações da bula indicavam a peregrinação de uma igreja escolhida para a concentração até a Catedral como sinal do caminho de esperança iluminado pela Palavra de Deus, e ainda o anúncio ao povo da Indulgência Jubilar segundo as prescrições contidas no Ritual para a Celebração do Jubileu. A Abertura do Ano Jubilar reuniu três momentos pontuais: a concentração, a peregrinação e a missa.
Concentração Jubilar
Um número de mais de 4 mil fiéis participou da abertura arquidiocesana do Ano Jubilar. Às 8h30 os fiéis se concentraram na paróquia São José, na região central de Ribeirão Preto, para dar início a peregrinação. O comentário inicial deu o tom do sentido de caminharmos juntos no Ano Jubilar. “Estamos iniciando aqui e agora o Ano Jubilar da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este ano jubilar nasceu do coração do Papa Francisco, como um tempo de muita importância para a vida da Igreja e de todos os cristãos e cristãs. Um ano de grande importância para reavivarmos e reafirmarmos a nossa esperança naquele que nos deu a única via para participarmos da vida eterna, oferecendo-se em sacrifício de agradável odor, na cruz morreu e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos, em vista da salvação de toda humanidade. Estamos nesta Igreja dedicada a São José, o homem justo do qual nos fala o Evangelho, ele que recebeu de Deus a missão de ser o guardião da Sagrada Família de Nazaré, o pai nutrício de Jesus. Nela em 1909 aconteceu a instalação da nossa Diocese, que havia sido criada em junho de 1908. Foi aqui que nasceu nossa Igreja Particular e é daqui que hoje partimos como Peregrinos de Esperança rumo a nossa Catedral Metropolitana de São Sebastião, o nosso Cenáculo, a sala superior onde celebraremos a Ceia do Amor que nos faz todos filhos de um mesmo Pai”.
O arcebispo dom Moacir Silva saudou e exortou, e em seguida houve a proclamação do Evangelho segundo de João (Jo 14,1-7), e em seguida a leitura de um trecho da Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário. Por fim, os fiéis foram convidados a começar a peregrinação até a Catedral Metropolitana de São Sebastião. Na frente da peregrinação seguiu a Cruz Redentora de Cristo, como grande sinal de esperança, “neste mundo onde o progresso e retrocesso se entrelaçam, ela é a âncora da salvação, que não desilude, porque está fundada no amor de Deus, misericordioso e fiel” (Papa Francisco – Audiência Geral 21/0-/2022). A cruz foi carregada pelo arcebispo e pelos representantes dos Sinais de Esperança sinalizados na Bula de Proclamação, a saber: a família, os enfermos, os idosos, os jovens e pobres, também vão auxiliar no carregamento da Cruz: o Clero, o Diacônio e os Religiosos e Religiosas.
Chegada da Peregrinação na Catedral
Na chegada a Catedral, nas escadarias da Igreja, o arcebispo levantou a Cruz e pronunciou: “Salve, cruz de Cristo, única esperança’, e os fiéis responderam: “Vós sois a nossa esperança, não seremos confundidos eternamente”, e os peregrinos por alguns momentos adoraram a Cruz Redentora de Cristo. Na sequência a entrada pela porta principal. Em seguida o dom Moacir se dirigiu a Pia Batismal e preparou a água, sinal do batismo, e aspergiu os fiéis, e depois no encerramento deste gesto teve início a Celebração Eucaristia da Festa da Família de Jesus, Maria e José.
Jubileu como dom de Deus
Em um dos trechos da homilia, dom Moacir convidou os fiéis a viver o ano jubilar no propósito do encontro vivo e pessoal com Jesus. “Queridos irmãos e queridas irmãs no Santo Batismo. Queridos irmãos e queridas irmãs na Vida Consagrada. Queridos irmãos no Ministério Ordenado. Com esta solene celebração, em comunhão com toda a Igreja, estamos abrindo o Jubileu do ano 2025 em nossa Arquidiocese de Ribeirão Preto. Acolhemos este Ano Jubilar como um dom de Deus. Nos precedeu em nossa peregrinação, que fizemos a pouco, a Cruz de Cristo. ‘Em um mundo no qual o progresso e o retrocesso se entrelaçam, a Cruz de Cristo permanece a âncora da salvação: sinal de esperança que não desilude, porque está fundada no amor de Deus, misericordioso e fiel” (Papa Francisco – Audiência Geral de 21/09/22). É o caminho da Sagrada Família de Deus que, no hoje da Igreja, avança em direção à Jerusalém celeste. Este Ano Jubilar deverá ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, porta da salvação; com Ele, que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda a parte e a todos, como sendo a nossa esperança. Cristo, nossa esperança. Encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus! Aqui, a Sagrada Família de Nazaré nos inspira a nos ajuda. Nela o Senhor Jesus é o centro de tudo. José e Maria organizam a vida em torno de Jesus, em vista de Jesus, e sempre em profunda obediência ao projeto do Pai”, explicou o arcebispo.
Indulgência e Lugares Sagrados
Antes, dos Ritos Finais, o padre Samuel Matias, Chanceler do Arcebispado, fez a leitura do decreto: “Lugares Sagrados durante o Jubileu Ordinário de 2025 na Arquidiocese de Ribeirão Preto” que define na arquidiocese os seguintes lugares sagrados de peregrinação: Catedral Metropolitana de São Sebastião, Basílica Menor Santo Antônio de Pádua, e os Santuários Arquidiocesanos. E também da “Instrução para a Vivência do Jubileu Ordinário 2025 – Peregrinos de Esperança na Arquidiocese de Ribeirão Preto”. As indulgências poderão ser obtidas por meio das sagradas peregrinações, das piedosas visitas aos lugares sagrados, e das obras de misericórdia e de penitência. O arcebispo Dom Moacir Silva ao final da celebração de abertura do jubileu concedeu a Bênção Apostólica (Bênção Papal) com indulgência plenária.
Cruz: Terminada a celebração o arcebispo entregou aos representantes paroquiais e de algumas pastorais a Cruz símbolo do Jubileu para ser apresentada na abertura paroquial do Jubileu.
Cartilha do Jubileu: No final da celebração houve a distribuição da Cartilha do Jubileu 2025. O subsídio com orientações e informações práticas sobre as atividades jubilares na Arquidiocese foi preparado pela Comissão Especial para o Jubileu Ordinário 2025 e tem o objetivo de orientar os fiéis a viverem bem o Jubileu 2025. Acesse aqui a Cartilha.
Jubileu: O Ano Santo Jubilar terminará nas Igrejas Particulares (Dioceses e Arquidioceses) no domingo, 28 de dezembro de 2025. O Jubileu Ordinário terminará com o encerramento da Porta Santa da Basílica Papal de São Pedro, no Vaticano, na solenidade da Epifania do Senhor, dia 6 de janeiro de 2026.
