A vocação na Pastoral do Dízimo

Vivendo esse tempo de “mudança de época” que tem ferido a sociedade de uma forma generalizada por grandes contradições sociais, econômicas, políticas e religiosas, a Igreja, de forma particular no Brasil, neste 3º Ano Vocacional, recebe um CHAMADO, que chega até nós através das palavras do Papa Francisco que nos convida ao desafio de sermos “gente mais de primavera do que de outono. Nós cristãos, somos chamados a ver nos galhos os ‘botões’ de um mundo novo, mais do que que as folhas amareladas. Não podemos nos refugiar na nostalgia e no lamento, porque Deus nos quer herdeiros de uma promessa e cultivadores incansáveis de sonho” (VATICANO, 23 Ago. 17 Catequese do Papa)

Nossa resposta deve ser como Igreja, todos filhos de um mesmo Pai, batizados no mesmo Espírito e membros do mesmo corpo, cuja cabeça é Cristo. A Pastoral do Dízimo, mesmo que a passos lentos, tem procurado dar uma resposta a esse chamado que nos é feito neste tempo de mudança.

O Dízimo não é obrigação do Cristão como muitos tentam impor, mas como nos diz o Doc. 106 – CNBB – “Ele é o meio mais eficaz para uma Evangelização”. Por ser a Evangelização um grande desafio neste tempo de mudança, a Igreja nos proporciona olhar para o horizonte a nossa frente com esperança e pede à Pastoral do Dízimo que alimente sua vocação a partir das suas quatro Dimensões (eclesial, religiosa, missionária e caritativa). São elas que vão nos mostrar o caminho que nos leva à montanha, e em espírito de sinodalidade provocar a experiência que fizeram outrora os discípulos, quando viram o mestre transfigurado. Uma experiência de medo, que logo foi transformado em reconfortante alegria. Envolvidos pela nuvem da graça divina ouviram a voz que dizia: “Este é meu filho amado, escutai-o”.

Ao descerem da montanha os discípulos tinham sido transformados por algo inexplicável, “não conte nada a ninguém, até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos” e pressentiam que algo muito maior do que eles, os esperava em Jerusalém. Mas uma coisa eles tinham certeza, não estavam seguindo uma ideia, mas sim um homem, Jesus Cristo.

Quando todos e cada um de nós nos permitamos fazer tal experiência, a confiança será restaurada, a Pastoral do Dízimo não terá mais um desafio a ser vencido, mas uma certeza a ser evangelizada, e a mudança de época, tão marcada pela indiferença pelo outro terá seus dias contados.

Responda ao chamado que te é feito, seja um dizimista fiel!
Te permita subir a montanha!
Cristo conta com você!

Padre Sérgio Donizetti Carmona
Assessor Arquidiocesano da Pastoral do Dízimo

Veja também:

Retiros espirituais sobre a oração

No Evangelho de Marcos, lemos que Jesus “se retirou para rezar” (Mc 1,35). O Evangelista oferece-nos uma imagem de Jesus que indica duas dimensões essenciais da oração cristã: o afastamento dos trabalhos da vida quotidiana – necessário na procura do diálogo pessoal com o Pai – e o silêncio do coração

Seminário Bíblico vai aprofundar o estudo do livro de Ezequiel neste Mês da Bíblia

A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) oferece, de 9 a 11 de setembro, o Seminário Bíblico do Mês da Bíblia. A formação acontece de modo on-line, a partir das 19h30, e será transmitida pelas redes sociais da CNBB (@cnbbnacional); Catequese do Brasil (@catequesedobrasil) e Edições CNBB