Amarás a Deus e a pessoa próxima como a ti mesmo (cf. Lc 10, 27) é o tema da Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC).
A Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) é uma iniciativa de significância global, promovida pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e pelo Conselho Mundial de Igrejas. Neste período especial (que varia no hemisfério Norte e Sul), pessoas cristãs se unem em oração e reflexão, buscando fortalecer os laços de fraternidade e compreensão entre as diferentes tradições cristãs. A SOUC é marcada por uma história rica e uma abordagem inclusiva, que reconhece a diversidade e promove o diálogo interconfessional.
Em um contexto de crescente polarização e conflitos, a importância da SOUC é ainda mais evidente. Em um mundo onde cada vez mais pessoas se fecham em suas próprias bolhas ideológicas e religiosas, a SOUC oferece um espaço de encontro e reconciliação. O tema deste ano, “Amarás a Deus e a pessoa próxima como a ti mesmo”, baseado em Lucas 10:27, ressalta a importância do amor ao próximo como expressão genuína da fé cristã.
Diante desses desafios, a SOUC se apresenta como uma oportunidade para reafirmar o compromisso com a paz e a unidade, buscando superar barreiras e construir pontes entre diferentes comunidades de fé. Que este ano, possamos celebrar a SOUC de maneira inclusiva, reconhecendo que o verdadeiro amor a Deus se manifesta no amor e no respeito ao próximo.
História
A história da SOUC remonta a iniciativas pioneiras que datam do início do século XX. No hemisfério Norte, o período tradicional para a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) é de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908, por Paul Watson, pois cobriam o tempo entre as festas de São Pedro e São Paulo, e tinham, portanto, um significado simbólico.
No hemisfério Sul, por sua vez, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração no período de Pentecostes (como foi sugerido pelo movimento Fé e Ordem, em 1926), que também é um momento simbólico para a unidade da Igreja.
Burkina Faso
Este ano, os materiais foram preparados por uma equipe ecumênica de Burkina Faso, em meio a um contexto de tensão e perseguição religiosa. A escolha do tema reflete a realidade de conflitos e extremismos religiosos enfrentados por comunidades cristãs em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.
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