Arcebispo preside missa na Catedral no início do Tempo da Quaresma

Na Quarta-feira de Cinzas, 05 de março, o arcebispo metropolitano de Ribeirão Preto, dom Moacir Silva, presidiu na Catedral Metropolitana de São Sebastião, em Ribeirão Preto, a Missa com o rito da bênção e a imposição das cinzas, dando início ao Tempo Quaresmal. Na ocasião estiveram presentes os seminaristas dos Seminários: Propedêutico Bom Pastor e Maria Imaculada (Brodowski). Concelebraram os padres: João Marcos da Silva Carvalho, Vigário Paroquial da Catedral; Marcus Vinícius Miranda, Reitor do Seminário Propedêutico Bom Pastor; e serviu nas funções litúrgicas o diácono Áureo João Nunes Ribeiro.

Recordação da Vida: O texto da Recordação da Vida recordou a importância de caminharmos atentos a reconciliação neste tempo quaresmal em preparação a Páscoa do Senhor. “A quaresma é um itinerário, uma verdadeira caminhada de preparação para celebrarmos os mistérios centrais da nossa fé: a Páscoa de Nosso Senhor. Para isso somos chamados a preparar nossos corações por meio da conversão. A liturgia de hoje nos convida a nos colocarmos nesse caminho acolhendo o chamado do Senhor à reconciliação. Ele confiou à sua Igreja o ministério da reconciliação no qual somos curados das divisões que o pecado produziu em nós. Que o nosso caminho de conversão direcione o nosso olhar para o jeito que Deus vê o universo criado. Deus viu que tudo era muito bom”.

Homilia: No início da homilia, o arcebispo dom Moacir, recordou a importância de viver o tempo quaresmal como oportunidade para aprofundamento da Palavra de Deus, tempo de conversão e mudança de vida, reconciliação com Deus e os irmãos, em preparação para a Páscoa. “Estamos iniciando o Tempo da Quaresma. Um tempo de graça e bênção; de escuta mais profunda da Palavra de Deus; um tempo de conversão e de mudança de vida; um tempo de recordação e preparação do Batismo; um tempo de reconciliação com Deus e com os irmãos; um tempo de oração mais intensa. Na palavra do Papa Francisco: ‘A Igreja, mãe e mestra, convida-nos a preparar os nossos corações e a abrir-nos à graça de Deus para podermos celebrar com grande alegria o triunfo pascal de Cristo, o Senhor, sobre o pecado e a morte, como exclamava São Paulo: ‘A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?’ (1Cor 15, 54-55). Realmente, Jesus Cristo, morto e ressuscitado, é o centro da nossa fé e a garantia da nossa esperança na grande promessa do Pai, já realizada n’Ele, Seu Filho amado: a vida eterna (cf. Jo 10, 28; 17, 3)’ (Quaresma 2025).”, explicou o arcebispo.

Ao meditar o texto do Evangelho (Mt 6,1-6.16-18), dom Moacir recomendou aos fiéis a vivência intensa das práticas quaresmais. “No Evangelho, somos convidados por Jesus Cristo a assumir as práticas quaresmais da oração, esmola e jejum, nas quais nossas relações são iluminadas e questionadas pelo modo de viver e de proceder de Jesus. São três gestos que nos humanizam e tornam a vida mais leve e com sentido; eles condensam o sentido da vida cristã e apresentam-se como uma alternativa privilegiada para viver com mais intensidade. A vida é um abrir-se aos demais (esmola), sintonizar com o coração de Deus (oração) e colocar ordem na própria existência (jejum). Através dessas três obras de piedade da época de Jesus, São Mateus mostra a oposição entre a prática de Jesus e a prática dos fariseus e escribas. Enquanto para escribas e fariseus tais práticas são a expressão da observância da Lei em vista de uma recompensa, mesmo que não corresponda a uma atitude interior, para Jesus estas três práticas simbolizam fidelidade a Deus. A prática de Jesus deve ser a nossa prática no dia a dia.”, reforçou o arcebispo.

Seminaristas do Seminário Propedêutico Bom Pastor

 

Seminaristas da etapa do Discipulado (Filosofia)

 

Seminaristas da etapa da Configuração (Teologia)

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