Dom Moacir participa da reunião do conselho permanente em Brasília

De 4 a 6 de novembro, acontece a reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. O arcebispo dom Moacir Silva, presidente do Regional Sul 1 da CNBB, participa da reunião. Na pauta o aprofundamento de diversos temas: aprovação da pauta da 62ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE), Campanhas: Fraternidade e da Evangelização, comunicações e informes econômico, dos regionais, das Comissões Episcopais e dos Organismos do Povo de Deus, sessão especial dos 20 anos de fundação do CEFEP, Movimento de Combate à Corrupção Eleitora (MCCE e bicentenário das relações Brasil Santa Sé.

Na abertura da reunião, o presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, destacou a proximidade da COP 30, que acontecerá já neste mês, em Belém (PA). O arcebispo recordou trechos da oração eucarística que expressa louvor a Deus pela criação e ressaltam a responsabilidade humana no cuidado com a Casa Comum.

“Estamos às portas da COP 30. Gostaria de recordar o que rezamos na Oração Eucarística: tudo o que criastes proclama o vosso louvor (…). Fomos feitos à imagem de Deus e convidados a cuidar de tudo o que Ele criou”, destacou dom Jaime.

O presidente da CNBB também citou um pensador coreano, que afirma acreditar em Deus, no Criador, nesse jogador que começa tudo de novo e também renova tudo. “Que essas palavras possam nos inspirar nesse tempo em que estamos vivendo”, salientou dom Jaime.

Na sequência, o secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, apresentou um panorama da Igreja no Brasil. Atualmente, o país conta com 492 bispos, seis dioceses vacantes e registra a lembrança de prelados falecidos e renúncias recentes. Também foram destacadas as nomeações episcopais ocorridas nos últimos meses.

Conjuntura: o mundo em transição e o papel do Brasil

Abrindo a pauta do Conselho, dom Francisco Lima Soares, bispo de Carolina (MA), apresentou a análise de conjuntura social, documento que traz uma leitura das transformações políticas, econômicas, sociais e culturais em curso no Brasil e no mundo.

O texto descreve um cenário global marcado pela disputa entre Estados Unidos e China, que reorganiza o sistema internacional e enfraquece a sensação de estabilidade herdada do pós-guerra. O texto enfatiza a necessidade de recolocar o ser humano no centro do debate internacional, diante da crise da atual ordem mundial, evidenciada pelos conflitos na Ucrânia e em Gaza.

“A paz não é retórica nem assinatura de cúpula; é material e cotidiana – feita de pão, trabalho, escola e segurança”, expressa a análise.

COP 30 e o cuidado com a Casa Comum

Com a aproximação da COP 30, que ocorrerá em Belém, o documento ressalta o papel simbólico e estratégico da Amazônia no debate global sobre o futuro climático do planeta.

“Esta será uma COP na floresta, e não da floresta”, destacou dom Francisco, sublinhando que o evento será um marco de responsabilidade planetária.

O texto alerta que o mundo enfrenta uma encruzilhada: ou acelera a transição energética e reduz o uso de combustíveis fósseis, ou ultrapassará os limites de sobrevivência civilizatória. Nesse contexto, o Brasil é chamado a exercer uma liderança ética e diplomática, articulando ciência, fé e política em defesa da Casa Comum.

Cenário político e social brasileiro

A análise aponta que o país vive um momento de “equilíbrio estável, mas funcional” no campo político. No campo social, a análise reconhece avanços, como a queda da pobreza e o crescimento da renda média, mas aponta que as desigualdades estruturais permanecem, sobretudo entre mulheres e população negra.

“O país precisa ir além da recuperação econômica e transformar o atual ciclo de crescimento em um processo sustentável de inclusão e dignidade”, aponta o texto.

Esperança e sinais de paz

A análise conclui com uma nota de esperança: o avanço de um plano de paz na Palestina e o reconhecimento do Estado palestino por vários países. O documento também menciona a recente Exortação Apostólica Dilexi-te, do Papa Leão XIV, como um sinal de renovação espiritual e compromisso com os pobres e com o planeta.

“A perspectiva de solução para a crise passa pelo cuidado com os pobres e com a Casa Comum”, destaca o texto.

Análise eclesial: o caminho da sinodalidade

Durante o encontro, na parte da manhã, também foi apresentada a análise de conjuntura eclesial, conduzida por dom Joel Portella Amado, que abordou o caminho da sinodalidade e a aplicação do Documento Final do Sínodo e das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE).

Dom Joel estruturou sua reflexão em quatro pontos principais: delimitação semântica do conceito de sinodalidade; quadro pastoral brasileiro; o que já existe nas comunidades e estruturas eclesiais; e o que precisa existir para fortalecer o caminho sinodal.

Quadro pastoral brasileiro

O bispo afirmou que o país vive um tempo de pós-cristandade, no qual a pastoral tradicional tem pouco fôlego para dialogar com a realidade atual. Ele mencionou o devocionismo autorreferencial e o Censo 2022, que confirmam a mudança religiosa no país, com o avanço das igrejas evangélicas e o crescimento do número de pessoas sem religião.

Entre os desafios para a implementação do Sínodo, dom Joel destacou a compreensão não unívoca do conceito de sinodalidade; o risco de tratá-lo como modismo do Papa Francisco; a resistência de alguns setores marcados pelo clericalismo e pela sacralização de formas históricas; e a dificuldade de lidar com as mudanças na vida eclesial.

Dom Joel explicou que a sinodalidade é desdobramento do Concílio Vaticano II, enraizada na eclesiologia de comunhão e na própria Trindade, e não “deve ser confundida com uma simples reforma administrativa ou estratégia de sobrevivência da Igreja”.

Segundo ele, a Igreja vive uma crise de escuta, empatia e alteridade, fruto de uma profunda mudança de época, e é chamada a realizar conversões complementares: pessoal, no seguimento e discipulado; pastoral, na convivência e missão explícita; sinodal, na busca de consensos e escuta mútua; missionária, na abertura à pluralidade; epocal, na leitura dos sinais dos tempos.

Prioridades pastorais

Entre as prioridades pastorais indicadas estão a iniciação à vida cristã; o fortalecimento das pequenas comunidades; a valorização de conselhos e assembleias; e o estímulo à formação para a escuta, empatia e alteridade.

Dom Joel também destacou experiências concretas de sinodalidade já presentes na vida eclesial, como as CEBs, as novas comunidades, as comunidades formadoras nos seminários e a própria CNBB, que expressa comunhão, participação e missão.

Entre os desafios para o avanço da sinodalidade, o bispo apontou a necessidade de maior integração e abertura nos campos do papel das mulheres, das juventudes – especialmente os jovens sem religião -, do ecumenismo e diálogo inter-religioso, e na relação entre clero e leigos.

Por fim, para que a sinodalidade aconteça de forma plena, ele indicou quatro passagens essenciais:
Do autorreferencial ao kenótico, com atitude de serviço e entrega; da concentração à multiministerialidade, valorizando a corresponsabilidade; do consultivo ao consensual, com discernimento partilhado; e do macro ao micro, fortalecendo os processos locais e ascendentes.

Pensamento de Leão XIV e resultados do Sínodo são considerados nas diretrizes a serem aprovadas na 62ª AGCNBB

Na tarde do primeiro dia da reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), 4/11, o arcebispo de Santa Maria (RS) e coordenador da equipe que está redigindo o texto das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), dom Leomar Brustolin, apresentou um quadro comparativo entre a primeira e a segunda versão das novas diretrizes que serão aprovadas pelo episcopado brasileiro.

Dom Leomar destacou que o texto sintetiza vários momentos de escuta e contribuições enviadas por dioceses, regionais, organismos eclesiais, bispos e padres individualmente.

“Isto tudo reforça o aspecto da sinodalidade na Igreja no Brasil. Estamos discernindo o que é essencial para evitar as repetições no texto. Permanecem como estruturantes a missão e a sinodalidade na Igreja”, disse.

Igreja em permanente escuta

O coordenador do grupo responsável pelo texto das diretrizes reforçou que a essência do pensamento de Leão XIV, especialmente expresso na Exortação Apostólica Dilexi te, bem como o Documento Final do Sínodo sobre a Sinodalidade, foram considerados na atualização do texto que será levado para apreciação na próxima Assembleia Geral dos bispos do Brasil.

De acordo com dom Leomar, o texto revela o amadurecimento de uma Igreja em permanente escuta, que busca considerar a pluralidade de experiências eclesiais do Brasil para que as novas diretrizes expressem a missão evangelizadora da Igreja. O texto será enviado previamente aos bispos do brasil e a sua aprovação será na 62ª Assembleia Geral da CNBB, em 2026.

Outro ponto, apreciado pelos membros do Conselho Permanente, foi a pauta 62ª Assembleia Geral da CNBB a se realizar de 15 a 24 de abril do próximo ano.

Conselho Permanente da CNBB discute Campanhas, COP 30, Congresso Eucarístico e informes dos regionais e comissões

Dando sequência aos trabalhos da reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na quarta-feira, 5 de novembro, em Brasília, os bispos trataram de temas como as campanhas da Igreja para os próximos anos, os preparativos para a COP 30 e o 19º Congresso Eucarístico Nacional.

Campanhas da Igreja
O secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul, apresentou as novidades sobre a Campanha para a Evangelização 2025, que traz o tema “Hoje, é preciso que eu fique na tua casa”. Ele destacou que os roteiros de celebração já foram distribuídos aos bispos de todo o país.

Roteiros de celebração da Campanha para a Evangelização

Sobre a Campanha da Fraternidade 2026, padre Jean informou que os seminários regionais já estão em andamento e que todos os subsídios estão disponíveis no site da Edições CNBB.

Outro ponto apresentado foi o projeto “Capacita em Rede”, iniciativa que nasceu da Campanha da Fraternidade e já alcançou os 19 regionais da CNBB, com mais de 20 mil certificados emitidos em cursos de capacitação profissional. A meta é chegar a 32 mil certificados, com alguns regionais buscando novas fontes de financiamento para garantir a continuidade das ações.

Preparativos para a COP 30

Dom Vicente Ferreira, presidente da Comissão para a Ecologia Integral e Mineração, apresentou as atualizações da articulação “Igreja Rumo à COP 30”, criada há quase dois anos pela Presidência da CNBB, para pensar ações para a 30ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP).

Ele destacou que a presença da Igreja na COP 30 quer ser “profecia”, contribuindo com o debate global sobre justiça climática.

Entre os números esperados para o evento em Belém (PA) estão 70 mil participantes, 7 mil delegações e 15 mil pessoas na Cúpula dos Povos, incluindo cerca de 3 mil indígenas. A marcha global do dia 15 de novembro deve reunir cerca de 50 mil pessoas.

Dom Vicente destacou ainda o documento “Um chamado por justiça climática e a Casa Comum”, elaborado por representantes do Sul Global e apresentado ao Papa Leão XIV. Enfatizou que a CNBB planeja uma Assembleia pós-COP em março de 2026 para dar continuidade às iniciativas.

Durante o debate, dom Ricardo Hoepers, secretário-geral da CNBB, reforçou a importância de manter uma articulação permanente após a COP, e dom Vilsom Basso, presidente da Comissão para a Juventude, elogiou o envolvimento da CNBB e da arquidiocese de Belém, que criou quatro polos de reflexão para o evento.

O padre Leandro Megeto, subsecretário-geral da CNBB, informou que a Conferência está coordenando a acolhida da Delegação da Santa Sé, prevista em 10 pessoas. E que a participação de pessoas ligadas à Igreja já conta com o número de 94, incluindo 47 bispos, sendo 8 cardeais. Ele destacou ainda as atividades previstas: a visita ao barco-hospital Papa Francisco em Belém (11/11), o Simpósio da CNBB (12/11) – que será transmitido pelas rádios e TVs católicas – e as missas na Basílica de Nazaré (12/11) e de encerramento (16/11).

Congresso Eucarístico Nacional

Encerrando o bloco de informes, o arcebispo de Goiânia e segundo vice-presidente da CNBB, dom João Justino, apresentou as informações sobre o 19º Congresso Eucarístico Nacional, que será realizado de 3 a 7 de setembro de 2027, em Goiânia (GO), sob responsabilidade da arquidiocese local e das dioceses do regional Centro-Oeste.

O tema será “Hóstias vivas, no mundo, para a glória do Pai” e a preparação inclui um concurso para a música do hino e a elaboração do texto-base, atualmente em fase de revisão pelas Comissões de Doutrina e Liturgia. O evento contará ainda com um Simpósio Teológico-Pastoral, cuja programação está sendo definida por 13 comissões.

Comunicados das Comissões e Regionais da CNBB

A manhã também foi marcada por comunicados dos regionais e das Comissões Episcopais. Diversos bispos apresentaram informes sobre atividades pastorais, formações e eventos programados em suas regiões e comissões.

O arcebispo de Manaus, dom Leonardo Steiner, destacou os trabalhos do regional Norte 1, que realizou recentemente sua Assembleia. Ele explicou que o grupo estudou o texto das novas Diretrizes da Ação Evangelizadora, enviando sugestões à CNBB, e retomou o manual em elaboração sobre prevenção de abusos de menores, com apoio da Comissão de escuta. O regional também avança na formação de seminaristas, com iniciativas nos seminários maior e propedêutico.

Na Comissão para a Ação Missionária, dom Maurício Jardim apresentou informações sobre o Congresso Americano Missionário (CAM-7), que será realizado de 14 a 18 de novembro de 2029, na arquidiocese de Curitiba (PR). Ele recordou que, em 1995, o Brasil sediou o V Congresso Missionário Latino-Americano (COMLA 5), em Belo Horizonte, com o lema “Vinde, vede e anunciai”. Passados trinta anos, o CAM-7 quer renovar o impulso missionário nas Américas. Já estão definidos o local e a data, a comissão central está em formação e foi elaborado um acordo de cooperação entre as Pontifícias Obras Missionárias e a Mitra de Curitiba.

Pela Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, dom Leomar Brustolin apresentou um balanço das atividades de 2025 e as perspectivas para 2026. Foram visitadas 42 dioceses com formações sobre a Iniciação à Vida Cristã. O lançamento do livro “Formação de Catequistas para a IVC” teve 137 exemplares vendidos, e as lives de formação somaram mais de 75 mil visualizações. O Mês da Bíblia registrou a venda de 9 mil exemplares do texto-base, e o manual de catequética ultrapassou 2 mil exemplares, com os eixos comunhão, participação e missão. O 2º Congresso Nacional de Animação Bíblica da Pastoral, realizado em parceria com a PUC Goiás, reuniu 200 participantes, e o Jubileu dos Catequistas celebrou 250 participantes de todo o Brasil.

Entre as perspectivas, dom Leomar citou o lançamento de uma nova coleção de catequese, o acompanhamento dos regionais e a II Romaria Nacional dos Catequistas.

No regional Sul 1, foram realizados o Encontro Estadual de Liturgia (22 a 24 de agosto), a Romaria da Terra e da Água (23 de agosto), o Congresso das Novas Comunidades (5 a 7 de setembro, em Santo Amaro – SP), além de reuniões com profissionais das cúrias diocesanas, eventos da Pastoral da Pessoa Idosa e a Peregrinação dos Seminaristas do Regional.

A Comissão para a Liturgia apresentou a nova edição do Guia Litúrgico-Pastoral, o material de Oração dos Fiéis – Ano A, e informou que foi aberta consulta para aprovação de formulários litúrgicos para o Advento, Natal e Quaresma. Também foram anunciados o 37º Encontro Nacional de Liturgia, que acontecerá de 27 a 30 de outubro, em Itaici (SP), e formações regionais para música litúrgica e pastoral.

O Regional Sul 2 comunicou a 6ª edição da Formação Integral para Presbíteros, em julho, o Encontro Regional de Presbíteros (25 a 29 de agosto), e a Assembleia do Conselho do Sul 2 (17 a 19 de setembro). Também foram realizadas atividades inspiradas na Amoris Laetitia e o 7º Congresso Americano Missionário, em 2029.

A Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, representada por dom Ângelo Ademir Mezzari, destacou a retomada da revista “Marcas no Caminho”, o 15º Fórum de Instituições Vinculadas, e o trabalho sobre formação presbiteral, que deverá atualizar o Documento 110 da CNBB. Entre os destaques, estão a aprovação do regimento do Serviço de Animação Vocacional do Brasil, o texto-base do 20º Encontro Nacional de Presbíteros, o 5º Congresso Vocacional do Brasil (setembro de 2026) e o curso latino-americano OSIB-OSLAM para formadores de seminários.

O Regional Sul 3 relatou os alinhamentos das comissões episcopais de pastoral, definições sobre critérios de escolha de coordenações e prestação de contas de projetos emergenciais.

Na Comissão Episcopal para o Laicato foi informado que as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) continuam as comemorações dos 50 anos dos Encontros Intereclesiais (2025-2026) e já se preparam para o 16º Intereclesial das CEBs, no Espírito Santo. Também estão sendo retomadas as reuniões ampliadas e a segunda temporada do “Dia D das Comunidades”.

Dom Valdir José de Castro, presidente da Comissão Episcopal para a Comunicação, também destacou a importância dos diversos encontros e iniciativas que fortalecem a presença evangelizadora da Igreja no ambiente digital. Entre eles, mencionou o Encontro dos Missionários Digitais, o encontro dos bispos referenciais para a Comunicação nos regionais da CNBB, a Assembleia Nacional da Pascom, o Encontro das TVs de inspiração católica na América Latina e Caribe, o 14º Muticom, as ações com padres em missão digital e a Assembleia da Rede Católica de Rádio (RNA).

Esses espaços, segundo o bispo, favorecem a partilha de experiências, a formação contínua e o fortalecimento da comunhão entre os agentes que atuam na pastoral da comunicação e na missão digital.

Conselho Permanente aprova pauta da 62ª Assembleia e recebe imagem de Nossa Senhora de Nazaré

A reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na manhã desta quinta-feira, 6, foi encerrada com uma grata surpresa aos bispos. A imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que visitou a Capital Federal nesta semana, foi levada ao auditório Dom Hélder Câmara, favorecendo um momento de devoção à Rainha e Padroeira da Amazônia. Durante a reunião, os bispos aprovaram os tópicos da pauta da 62ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal e acompanharam as partilhas dos Regionais, Comissões e organismos relacionados à CNBB.

Nossa Senhora de Nazaré

A imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que percorreu as ruas da capital paraense no último mês, durante o Círio, agora peregrina por várias cidades do Brasil. Após visita ao Distrito Federal, seguirá para Palmas (TO). Antes de levar a imagem à sua arquidiocese, o arcebispo dom Pedro Brito, presente na reunião, fez questão de oferecer o momento de devoção mariana aos irmãos no episcopado.

62ª Assembleia Geral da CNBB

Marcada para o período de 15 a 24 de abril de 2026, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), a 62ª Assembleia Geral da CNBB terá como tema central as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Os membros do Conselho Permanente aprovaram também os temas prioritários, os temas diversos e as reuniões e celebrações que serão realizadas no encontro do episcopado.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, destacou a importância da aprovação da pauta com antecedência para enviar a carta convocatória a todos os bispos do Brasil: “Quanto antes conseguimos fazer a convocação, melhor será a assembleia”.

Fundo para o Patrimônio Cultural

Uma das partilhas de comissão realizada durante o encontro diz respeito a um tema que deve ser debatido pelos bispos em assembleia. A Comissão Episcopal para a Cultura e a Educação da CNBB apresentou a proposta em construção de um Fundo Patrimonial para o Patrimônio Cultural da Igreja Católica, fruto do seminário realizado no mês de agosto na PUC Rio, e que buscará garantir recursos para a manutenção e restauros nos bens culturais custodiados pela Igreja.

Além das partilhas, foi apresentado pelo ecônomo da Conferência, padre Felipe Lima, o relatório econômico-financeiro dos últimos meses com dados sobre a destinação de recursos para manutenção da sede e a aplicação dos recursos da Campanhas da Fraternidade e da Campanha para a Evangelização e do Projeto Comunhão e Partilha.

Fonte: CNBB

Veja também:

Arquidiocese lança a Novena de Natal para Crianças

É com alegria que a Arquidiocese de Ribeirão Preto lança a “Novena de Natal para Crianças” – edição digital. Ela vai nos ajudar a viver um tempo chamado Advento em preparação ao nascimento de Jesus!