A concelebração eucarística do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, 10 de abril de 2022, reuniu os fiéis, após dois anos de pandemia, primeiro, na Praça Luís de Camões, defronte ao Hospital Beneficência Portuguesa, em Ribeirão Preto, às 8 horas, local da bênção dos ramos e da saída da procissão. Na Praça, o arcebispo dom Moacir Silva, abençoou os ramos e, após a proclamação da leitura do Evangelho, houve o início da procissão pelas ruas do centro de Ribeirão Preto até a Catedral Metropolitana de São Sebastião para a continuidade dos ritos da missa. Concelebraram o pároco da Catedral, padre Francisco Jaber Zanardo Moussa e o mestre de cerimônias padre Antônio Élcio de Souza (Padre Pitico), e serviu nas funções litúrgicas o diácono Áureo João Nunes Ribeiro.
Na homilia o arcebispo Dom Moacir salientou o contexto da celebração do Domingo de Ramos e a liturgia que nos apresenta o sentido da vida cristã. “Queridos irmãos, queridas irmãs, depois de dois anos sem a possibilidade de celebrar a liturgia como ela nos prevê, hoje temos a alegria e a graça de celebrar bem a bênção e a procissão dos ramos e a Eucaristia. No Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor Igreja entra no mistério do seu Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado que, ao entrar em Jerusalém, prenunciou sua majestade. Comemoramos a entrada do Senhor em Jerusalém pela Bênção e Procissão de Ramos ou pela entrada solene das outras missas. Os ritos do Domingo de Ramos refletem a exultação do povo à espera do Messias mas, ao mesmo tempo, caracterizam-se em pleno sentido como Liturgia ‘da paixão’ do Senhor. Com efeito, eles abrem-nos a perspectiva do drama já iminente, que acabamos de reviver na narração do evangelista Lucas. Também as outras leituras nos introduzem no mistério da paixão e morte do Senhor”, explicou o arcebispo.
O arcebispo ainda chamou a atenção para a espiritualidade do Domingo de Ramos contida nas leituras e no prefácio da missa. “Também os textos da missa chamam nossa atenção para o mistério da Paixão do Senhor. Inocente, Jesus quis sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição nos trouxe vida nova”, esclareceu Dom Moacir.
Ao meditar o Evangelho (Lc 22,14-23,56) Dom Moacir fez referência a forma de narrativa apresentada pelo evangelista São Lucas ao destacar a bondade e a misericórdia de Jesus. “No Evangelho encontramos a narrativa da Paixão segundo São Lucas. Todos os evangelistas dedicam um espaço muito amplo para a narrativa da Paixão e Morte de Jesus. Cada evangelista, porém, apresenta alguns episódios, alguns pormenores próprios. São Lucas, no seu Evangelho, não perde nenhuma oportunidade para destacar a bondade e a misericórdia de Jesus. Também, na narrativa da Paixão, ele procura ressaltar a bondade e a misericórdia de Jesus”, sinalizou o arcebispo.
Ao finalizar a homilia Dom Moacir convidou os fiéis a viverem bem esta Semana Santa: “Queridos irmãos e queridas irmãs, aproveitemos esta Semana Santa para contemplar o infinito amor de Deus por nós, revelado no Mistério da Paixão do Senhor e aprender dela as grandes lições para a nossa vida. Que o Senhor nos ajude nesta contemplação, hoje e sempre. Amém!”
Semana Santa: De 10 a 17 de abril as comunidades paroquiais vivem a espiritualidade da Semana Santa, especialmente o Tríduo Pascal, em preparação a festa da Páscoa na Ressurreição do Senhor. Uma extensa programação foi preparada, e após dois anos com limitações impostas para a prevenção contra o novo coronavírus (Covid-19), as celebrações retornam com a presença do povo. Vamos nos preparar e viver com ardor a fé em Cristo Ressuscitado.
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