Mais de 3,5 mil fiéis participam da missa de encerramento do Ano Santo Jubilar 2025

Mais de 3,5 mil fiéis participam da missa de encerramento do Jubileu 2025

A Igreja Local de Ribeirão Preto, em estilo sinodal, assumiu na abertura arquidiocesana do Ano Santo Jubilar, em 29 de dezembro de 2024, o tema do Ano Jubilar 2025: “Peregrinos de Esperança”, e celebrou em clima de missão, comunhão e participação, as inúmeras celebrações jubilares coordenadas pela Comissão Especial para o Jubileu Ordinário 2025. O lançamento da Cartilha do Jubileu orientou os peregrinos a fazerem a peregrinação jubilar, lucrar as indulgências, e a organizar as 11 celebrações jubilares no decorrer do Ano Jubilar.

Na Solenidade da Sagrada Família, Jesus, Maria e José, 28 de dezembro de 2025, data estabelecida pelo saudoso Papa Francisco, na Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário do Ano de 2025, para o encerramento do Ano Jubilar em todas as catedrais e concatedrais do mundo, a Arquidiocese de Ribeirão Preto reuniu o povo de Deus na igreja jubilar Santuário Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Vila Seixas, em Ribeirão Preto, por motivo da Catedral Metropolitana de São Sebastião precisar interromper temporariamente, a partir de 20 de dezembro, as atividades devido as obras de restauro. A missa foi presidida pelo arcebispo dom Moacir Silva, com a presença de padres, diáconos, seminaristas, religiosos e religiosas, e os 3,5 mil fiéis foram acomodados no ambiente interno da igreja, e nos ambientes externos do estacionamento e do salão paroquial, que contaram com cadeiras, telão e som para os fiéis participarem. Uma infraestrutura formada por equipes do Santuário, da Cáritas Arquidiocesana, da Comissão Especial para o Jubileu Ordinário 2025, colaborou para o êxito da celebração. O Coral Arquidiocesano Frei Fabreti conduziu com maestria e beleza os cânticos da liturgia.

Sermos sinais da esperança na igreja e na sociedade

No início da missa, a recordação da vida fez memória do Ano Santo Jubilar na Arquidiocese. “‘E a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado’ (Rm5,5). Tendo vivido este Ano Jubilar 2025 como peregrinos de esperança, hoje encerramos solenemente esse grande momento da nossa fé, em comunhão com nossa Igreja Local e a Igreja do mundo todo. Seguindo o apelo do Papa Francisco, fomos convidados ao longo deste ano a refletir sobre a esperança como parte da identidade do cristão. Foi-nos apontado alguns ‘sinais tangíveis de esperança’, como os presos, os enfermos, os jovens, migrantes, pobres, e tantas outras realidades que mais necessitam da esperança que vem do Senhor Ressuscitado. Em 29 de dezembro de 2024 demos abertura a essa caminhada Jubilar. A celebração que teve início na Igreja da paróquia São José, onde foi instalada a Diocese de Ribeirão Preto em 1909, e viemos caminhando até esta igreja catedral, onde celebramos a Eucaristia. Recordemos um pouco de todas as celebrações ocorridas neste ano jubilar, todas as peregrinações, as confissões, e todas as orações motivadas por esta ocasião. Também foi dentro do ano Jubilar da Esperança, que o Papa Francisco fez sua Páscoa, e nos deixou um grande legado com sua vida, palavras e gestos. Assim como a eleição do Papa Leão XIV, para que seu ministério seja marcado pela Esperança. Recordemos nosso Arcebispo Dom Moacir, o clero desta Igreja local e todos os fiéis e, de modo particular, a Comissão Especial para o Jubileu, que tanto se dedicou para que esse ano fosse cheio de graças e bênçãos. Motivados por este Jubileu, que a Esperança se fortaleça e seja uma constante na vida de todos os filhos de Deus”.

A esperança é um projeto de vida

Na homilia o arcebispo saudou os presentes e fez referência ao tema central do Ano Santo. “Queridos irmãos e queridas irmãs no Santo Batismo! Queridos irmãos e queridas irmãs na vida consagrada. Queridos irmãos no Ministério Ordenado. Estamos aqui reunidos, em comunhão com a Dioceses do mundo, celebrando o encerramento do Jubileu 2025, Peregrinos de Esperança. Nesta Festa da Sagrada Família, queremos render graças a Deus pelas graças e indulgências recebidas neste Ano Santo. Peregrinos de Esperança! O Jubileu chega ao fim, mas a esperança que este Ano nos concedeu não termina: permaneceremos peregrinos de esperança! São Paulo ensina: ‘Sim, fomos salvos na esperança’ (Rm 8, 24). Sem esperança, morremos; com a esperança, vimos à luz. A esperança é geradora. Com efeito, é uma virtude teologal, ou seja, uma força de Deus, e como tal gera, não mata, mas faz nascer e renascer. Esta é a verdadeira força! Aquilo que ameaça e mata não é força: é prepotência, é medo agressivo, é mal que nada gera. A força de Deus faz nascer. Por isso, esperar é gerar! Esperar é ver que este mundo se torna o mundo de Deus: o mundo em que Deus, os seres humanos e todas as criaturas voltam a passear juntos, na cidade-jardim, a nova Jerusalém”.

E, dom Moacir, ainda aprofundou o sentido de sermos esperançosos: “Esperar, também, é participar. O lema do Jubileu, ‘Peregrinos de esperança’, não é um slogan que acaba hoje. É um programa de vida: ‘peregrinos de esperança’ significa pessoas que caminham e que esperam, porém não de braços cruzados, mas participando. Esperar é participar: este é um dom que Deus nos dá. Ninguém salva o mundo sozinho. E nem sequer Deus quer salvá-lo sozinho: Ele poderia, mas não quer, porque juntos é melhor. Participar faz-nos exprimir e torna mais nosso aquilo que, no final, contemplaremos para sempre, quando Jesus voltar definitivamente (cf. Papa Leão XIV – Audiências Jubilares de 6 e 20 de dezembro)”.

Gesto Concreto

No ofertório, os fiéis puderam participar do gesto concreto proposto pela comissão jubilar. Como gesto autêntico de caridade para os pobres e no espírito do Ano Jubilar os fiéis ofertaram: fraldas geriátricas, papel higiênico, detergente, sabão em pó, sabonete. A Cáritas Arquidiocesana recebeu as ofertas (doações) e destinará as entidades filantrópicas.

Ação de Graças

Antes dos ritos finais, o coral arquidiocesano executou o Hino Te Deum: “Irmãos e irmãs, na conclusão do Ano Jubilar, queremos unir as nossas vozes à oração de toda a Igreja que hoje eleva a Deus a sua ação de graças pelo dom da indulgência. Por meio dos sacramentos, da peregrinação, da oração e da caridade fizemos uma experiência intensa da misericórdia divina: o Senhor lavou os nossos pecados e nos concedeu a sua graça. Durante este ano, nós permanecemos em comunhão na fé, na esperança e na caridade, com todo o mistério de Cristo, distribuído no ciclo dos tempos litúrgicos. Agora, revigorados por esta experiência de conversão voltamos ao ritmo cotidiano das nossas vidas. Como os discípulos que viram o seu rosto, conservemos a alegria do encontro com o Senhor e mantenhamos, sem vacilar, a confissão da nossa esperança, porque aquele que prometeu é fiel”.

Com a oração sobre o povo e a bênção, presidida pelo arcebispo dom Moacir, concluímos na Arquidiocese de Ribeirão Preto o Ano Santo Jubilar 2025.

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A Arquidiocese de Ribeirão Preto, nossas famílias e nós, convidamos para a Concelebração Eucarística, presidida por Dom Moacir Silva, Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto, na qual seremos ordenados diáconos para o serviço ao povo de Deus: Eduardo Augusto e Lucas Barbosa