Ribeirão Preto e Jales têm assembleias assessoradas pelo Grupo Executivo Regional (GER) Sul 1 Ribeirão Preto do Cursilho
O Grupo Executivo Regional (GER) Sul 1 Ribeirão Preto do Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC), sediado em Ribeirão Preto, no triênio 2022/2024, nos meses de julho e agosto, colaborou na assessoria das assembleias dos Grupos Executivos Diocesanos (GED) nas dioceses de Ribeirão Preto e Jales. O tema central de ambas as assembleias foi a reflexão a partir do método “Ver – Discernir – Agir” sobre a Dimensão: “Martírio – testemunho de fé, missão e resposta”, na abordagem da sinodalidade e do caminhar juntos.
Ribeirão Preto: A Assembleia Diocesana do Grupo Executivo Diocesano (GED), do Movimento de Cursilhos, da diocese de Ribeirão Preto, ocorreu no dia 22 de julho, na Igreja dos Santos Apóstolos – Casa do Cursilho de Cristandade, da Arquidiocese de Ribeirão Preto, situada na Rua Franca, 90, Jardim Paulista, e contou com a assessoria na dimensão do “Ver”, do coordenador do GER Sul 1 Ribeirão Preto, Sebastião Luiz da Silva Júnior (Juninho) e a apresentação do tema, do “Discernir“ pelo Assessor Eclesiástico Regional Pe. Wagner Luís Gomes e demais membros do GER.
Jales: A Assembleia Diocesana do Grupo Executivo Diocesano (GED), do Movimento de Cursilhos, da diocese de Jales, ocorreu em 27 de agosto, no Santuário Diocesano da Santíssima Trindade, da Diocese de Jales. A assembleia contou com a assessoria na dimensão do “Ver”, do coordenador do GER Sul 1 Ribeirão Preto, Sebastião Luiz da Silva Júnior (Juninho) e a apresentação do tema, do “Discernir“ pelo conselheiro do nacional João Gimenez Barciela Marques e os membros do GER Sandro Marcio Rozado Rodrigues e Roberta Ribeiro Pereira Rodrigues.
O GER SUL1 Ribeirão Preto assessorou as duas assembleias, e refletiu as temáticas a partir do método “Ver – Discernir – Agir” na Dimensão: “Martírio – testemunho de fé, missão e resposta”, na abordagem da sinodalidade e do caminhar juntos:
VER: como está a nossa realidade?
O ponto central da reflexão buscou retratar a realidade atual no mundo, na Igreja e especialmente no Cursilho, na perspectiva da Sinodalidade, na unidade do Espírito Santo, e assim buscar a verdade em amor, que é o próprio Cristo. Testemunhar é o desafio, e a palavra Mártir vem do grego martyria que significa “testemunha”, aquele que anuncia, atesta e chora a alegria da ressurreição. Aquele que canta a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da justiça sobre a arbitrariedade dos poderosos. O amor a Deus, impulsiona o anúncio evangélico, o ser testemunha “firme e inabalável” que suporta o martírio.
Nas palavras de Santo Agostinho: “não é o suplício que faz o mártir, mas a causa”. Papa Francisco, sobre o martírio afirma: “O martírio é o supremo testemunho dado em favor da verdade da fé; designa um testemunho que vai até a morte. O mártir dá testemunho de Cristo, morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Dá testemunho da verdade da fé e da doutrina cristã”. O martírio vermelho em nossa Igreja está alicerçado no testemunho de sangue dos santos cristãos, e o testemunho arrastou mais e mais pessoas para Deus, na perspectiva do sacrifício e da entrega total pela Igreja ou pelo Evangelho.
O Martírio branco, pode parecer pequena essa nossa missão, se comparada com a daqueles mártires do Império Romano. Porém, acredite: o fiel convicto e inabalável, disposto a perder tudo em nome da Igreja, faz sorrir o Coração de Deus. O mais bonito é que, do mesmo modo que o sangue dos mártires era semente de novos cristãos, assim também as nossas humilhações, renúncias e fidelidades incondicionais fazem brotar no mundo sementes de novos amigos do Cristo.
O verdadeiro católico fiel não se entristece pelas renúncias que é obrigado a fazer em nome de Cristo; ao contrário, sabe que trocou algo simples por um tesouro inigualável.
Discernir: escutar o outro para caminhar juntos
O tema proposto para o estudo, cita que a sinodalidade nos propõe a estar disponível para escutar e pelo testemunho da fé devemos participar da missão evangelizadora, e complementa trazendo uma frase de Santo Agostinho “Não é suplício que faz o mártir, mas a causa”. E também propõe algo para refletirmos: Por amor a Deus, meu testemunho de fé, está me trazendo para perto de Cristo?
Na perspectiva da Sinodalidade, na unidade do Espírito Santo, busquemos a verdade em amor, que é o próprio Cristo, pelo nosso testemunho de fé, neste tempo de “pós-pandemia” e “pós-jubileu”. A sinodalidade nos propõe não só olhar, mas estarmos atentos e disponíveis para a escuta; e discernir sobre os sinais dos tempos, nos propondo em comunhão “caminharmos juntos”.
O tema exige conhecimento, experiência, afetos, vontade, estes são alguns elementos indispensáveis para o discernimento, que é árduo, mas indispensável para viver. Requer que eu me conheça, que saiba o que é bom para mim aqui e agora. Exige sobretudo uma relação filial com Deus. Deus é Pai e não nos deixa sozinhos, está sempre disposto a aconselhar-nos, a encorajar-nos, a acolher-nos. Lembremos o que nos falou o Papa Francisco: ‘‘ALEGRAI- VOS E EXULTAI’’ (Mt 5, 12), diz Jesus aos que são perseguidos e humilhados por causa d’Ele. O Senhor pede tudo, mas em troca, oferece a vida eterna, e a felicidade plena para a qual fomos criados. Quer-nos santos (Mártires) e espera que não nos resignemos em uma vida medíocre, superficial e indecisa. Desejamos ardentemente ser Mártires ao pé da porta, na linguagem consagrada do Papa Francisco.
As duas assembleias contaram ainda com a palestra sobre o “AGIR”, e um momento especial sobre a memória do cursilho e momento jovem.
VIVA A VIDA!
DECOLORES!
Grupo Executivo Regional (GER) Sul 1 Ribeirão Preto
@gersul1ribeiraopreto