O Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP) esteve reunido na manhã de sábado, 25 de fevereiro, sob a presidência do arcebispo dom Moacir Silva e a coordenação da Comissão Especial para o Sínodo dos Bispos (Secretariado Arquidiocesano de Pastoral) para a primeira reunião de 2023. A reunião ocorreu no Salão Dom Alberto, em Ribeirão Preto, e contou com a participação das seguintes representações: Arcebispo, Coordenador de Pastoral, Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, representantes da Comissão Especial para o Sínodo, Vigários e Leigos Forâneos, e os Coordenadores e Assessores das Pastorais, Movimentos e Serviços Arquidiocesanos. A reunião começou com a oração inicial presidida por dom Moacir, iniciando com a invocação ao Espírito Santo, a proclamação do Evangelho do dia, e a reza de uma dezena do terço em prol das vocações. Na continuidade a acolhida do arcebispo dom Moacir Silva, e a apresentação da pauta e orientações gerais feitas pelo coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Luís Gustavo Tenan Benzi. A reunião refletiu três temas importantes na caminhada pastoral arquidiocesana: o 3º Ano Vocacional do Brasil: “Vocação: Graça e Missão” e o lema: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33), e também breves reflexões sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2023 e da Etapa Continental do Sínodo dos Bispos (2021-2024).
O primeiro tema contou com a reflexão feita pelo arcebispo dom Moacir Silva sobre o tema da Campanha da Fraternidade (CF) 2023, que neste ano trata do tema: “Fraternidade e Fome” e o lema: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14, 16). Dom Moacir lembrou que é a terceira vez que o tema da fome é escolhido para a Campanha da Fraternidade, e sempre esteve ligado aos Congressos Eucarísticos Nacionais. O arcebispo fez referência ao texto-base como um subsídio a ser lido e meditado. Dom Moacir salientou que nos últimos anos a Campanha da Fraternidade tem sido atacada por inimigos que disseminam dúvidas a respeito da seriedade da CF e pediu para não darmos ouvidos a esses grupos que se posicionam contrariamente ao trabalho da CF.
A segunda reflexão da reunião abordou o tema do 3º Ano Vocacional da Igreja no Brasil: “Vocação: Graça e Missão” e o lema: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33), e foi apresentada pelo padre Alcides Pizeta Neto, Assessor do Serviço de Animação Vocacional (SAV) e membro da Comissão Arquidiocesana do Ano Vocacional da Igreja no Brasil. Padre Alcides traçou um rápido histórico dos anos vocacionais anteriores ocorridos em 1983 e 2003, depois trouxe o objetivo do Ano Vocacional do Brasil que estamos vivendo em 2023: “Promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações como graça e missão, a serviço do reino de Deus” (TB, nº9). A exposição continuou aprofundando os diversos pontos contidos no texto-base preparado para ajudar as comunidades paroquiais a viverem bem o Ano Vocacional da Igreja no Brasil. Após a exposição os conselheiros foram divididos em grupos para refletir e responder a questão: Como desenvolver uma cultura vocacional na Arquidiocese de Ribeirão Preto? No retorno dos trabalhos em grupos ocorreu o plenário.
O terceiro e último tema da reunião foi uma sucinta apresentação do processo arquidiocesano da Etapa Continental do Sínodo dos Bispos (2021-2024). O padre Luís Gustavo expôs os passos desta segunda fase do Sínodo e mostrou as contribuições encaminhadas pela Arquidiocese a Secretaria Nacional do Sínodo. As questões contidas no Documento da Etapa Continental (DEC) propuseram a reflexão a partir de três pontos: intuições (experiências novas ou iluminadoras), tensões ou divergências, e prioridades. Terminada a exposição foram feitos os comunicados pastorais e o encerramento da reunião com a oração e a bênção do arcebispo.