Os Diáconos Permanentes da Arquidiocese de Ribeirão Preto celebraram, em 10 de agosto, 19º Domingo do Tempo Comum, no Ano Santo Jubilar, o Jubileu dos Diáconos, em missa presidida pelo Arcebispo Dom Moacir Silva, na Catedral Metropolitana de São Sebastião. Na ocasião estiveram presentes os 32 Diácono Permanentes, recém ordenados na véspera do evento jubilar por dom Moacir, no Ginásio Docão, em Sertãozinho, e que agora integram o diacônio arquidiocesano.
Peregrinação: Às 10h, na Praça Camões, os diáconos se concentraram, e em oração e cânticos, fizeram a peregrinação em procissão até a igreja jubilar da Catedral Metropolitana de São Sebastião.
Fazer memória da caminhada diaconal
Memória: Na Recordação da Vida, o Diacônio arquidiocesano fez memória da caminhada diaconal e lembrou dos diáconos falecidos. “O Ano Jubilar de 2025, também conhecido como o Jubileu da Esperança, a Igreja nos convida a viver um ano de peregrinação, perdão e renovação espiritual. Como Diáconos da palavra, da caridade e da liturgia, podemos ajudar os fiéis a fortalecerem sua fé e compartilharem a esperança com o mundo. Diante desta missão, lembramos, aqui aqueles que nos precederam em favor ao próximo, com amor em seu chamado ao diaconato permanente. A família e amigos, gratidão pelo sim, pois só podemos ser diáconos permanentes com o apoio de nossas famílias e amigos que acreditam junto com a gente em nossa missão. Aqui segue a nossa gratidão pelos serviços prestados em nossa Igreja, os que já fizeram a sua Páscoa definitiva, os Diáconos Permanentes falecidos: José Alves Palma Silva, Orloff Cleto Nunes Sampaio, Aldo Gregório Mioto, Pedro Carlos da Silveira, Ignácio Tonetto, Ayrton de Mello, Lucindo Vacilotto, Geraldo Paixão Fernandes, Sebastião Marcelino de Oliveira, Antônio Ardenghe, Eurípedes Cadelca, Livans de Castro, Antônio Del Lama, José Luiz de Almeida, José Joaquim dos Santos, Walter Adami, Antônio Centenário, José de Freitas Sampaio Filho”.
Homilia: No início da homilia, dom Moacir, fez uma saudação aos pais, por ocasião do ‘Dia dos Pais’, e parabenizou os diáconos da III Turma da Escola Diaconal pelo aniversário de ordenação, e por último realçou a importância de sermos proclamadores da esperança. “Queridos irmãos, queridas irmãs, minha saudação fraterna e amiga a todos os pais presentes aqui em nossa igreja Catedral. Vocês têm a grande missão de serem sinais, imagens visíveis do Pai Celeste para os vossos filhos e filhas. Hoje, dia 10, temos um grupo de diáconos que faz o aniversário de ordenação. Gostaria que ficassem de pé os que fazem o aniversário de ordenação hoje. Parabéns por esse aniversário. Obrigado pelo que vocês são e significam para a igreja do Nosso Senhor. Já rezei por vocês hoje de manhã. Não mandei mensagem porque a gente ia se encontrar aqui na missa. Podem assentar-se. Queridos irmãos, queridas irmãs, com alegria e gratidão estamos celebrando o Jubileu dos Diáconos, desejosos de sermos cada vez mais autênticos peregrinos de esperança. O jubileu está aqui para que a todos seja dada a esperança, a esperança do evangelho, a esperança do amor, a esperança do perdão. Para isso, precisamos ser pessoas de esperança, peregrinos de esperança. Sabemos que a esperança forma juntamente com a fé e a caridade, o tríptico das virtudes teologais que exprimem a essência da vida cristã. No dinamismo indivisível das três virtudes, a esperança é a virtude que, imprime, por assim dizer, a orientação indicando a direção da existência daquele que crê. Por isso, o apóstolo Paulo convida-nos a ser alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração”, destacou o arcebispo.
Agradecimento: Antes dos ritos finais, o diácono Flávio Aparecido Livotto, dirigiu a mensagem de agradecimento em nome da Associação dos Diáconos Permanentes da Arquidiocese de Ribeirão Preto (Adparp): “Amado Dom Moacir, em nome da Associação dos Diáconos, do Grupo de Diáconos, somos imensamente gratos pelo seu ministério entre nós. Hoje, nós celebramos o Jubileu dos Diáconos, a Festa de São Lourenço, Diácono, e o Dia dos Pais, temos também pelo senhor o amor filial como nosso Pai espiritual. Estamos nessa Igreja Mãe Catedral, reunidos em aproximadamente 80 diáconos, e desses a maioria nasceu do seu ministério e pela imposição de suas mãos episcopais. Somos imensamente gratos. Conte conosco como missionários da esperança, e como o Senhor ontem convocou o grupo dos novos diáconos, também ministros sinodais. Onde estivermos, conte conosco, é para servir a Igreja na pessoa do Senhor como nosso arcebispo. Há um pensamento antigo que diz que os diáconos são os olhos e os ouvidos do bispo, e somos também mãos estendidas do Senhor aonde o Senhor não pode chegar. Conte conosco, renovamos a nossa obediência filial e pastoral. Deus o abençoe sempre”.
ADPARP: O presidente da Associação dos Diáconos Permanentes da Arquidiocese de Ribeirão Preto (Adparp), diácono Márcio Fabiano Alves, dirigiu uma mensagem jubilar, estendendo os agradecimentos às famílias e aos neodiáconos: “Queremos também nesse dia tão importante para nós diáconos, primeiramente agradecer as nossas famílias que aqui estão, os nossos filhos, agradecer vocês que fizeram parte também dessa linda celebração, agradecer ao nosso coral também, que Deus abençoe ricamente cada dedicação. E na pessoa do padre Sérgio Carmona, coordenador da Comissão do Jubileu, receba o nosso carinho, a nossa gratidão por todo o carinho também que o Senhor sempre teve, correndo, se preocupando com cada detalhe. Que Deus abençoe ricamente, Padre, muito obrigado. Ao padre João Marcos, obrigado pela acolhida aqui nessa casa. Que Deus o abençoe ricamente. E, ao final dessa homenagem, queremos agradecer o Padre Paulo Henrique (PH), em palavras simples e objetivas, mas algo que é um testemunho que fez toda a diferença na nossa vida, principalmente na minha vida, e de alguns desses meus irmãos recentemente ordenados. Que lindo foi ver através do senhor esse exemplo de esperança, ser peregrinos da esperança num gesto que parece que não tem nenhuma importância, mas se o senhor soubesse a riqueza que foi ontem, quando o senhor me procurou, mais o Diácono André, e nós fomos acolher esses meninos que estavam pela primeira vez, isso fez toda a diferença, principalmente na vida deles, eles se sentiram acolhidos pela igreja. E isso não tem exemplo maior para nós diáconos de seguir esse testemunho: acolher as famílias, fazer com que as famílias sejam acolhidas através de nós na presença da igreja”.
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